Hoje minha amiga Alba Scodino me fez a primeira homenagem do dia. Parabéns a todos os escritores que tentam observar a realidade com a mesma atenção de uma criança que encosta o rosto numa vitrine de uma loja de doces.
Escrever é um ofício lindo, libertador, encantador. Escrever é transformar os acontecimentos reais em tramas intetessantes. É pegar o leitor pela mão e contar uma boa estória. É estar sempre perto da fantasia. É acreditar na mudança e na força da vida.
É entregar a própria criação aos leitores e aguardar que eles a terminem.
Como não termina nunca o processo é infinito. O escritor um dia se vai e a escrita fica. É ser pai e mãe de seus personagens. É simplesmente lindo!
Bom dia com Mario Sergio Cortella e Paulo Freire: “Como insistia o inesquecível Paulo Freire, não se pode confundir esperança do verbo esperançar com esperança do verbo esperar. Aliás, uma das coisas mais perniciosas que temos nesse momento é o apodrecimento da esperança; em várias situações as pessoas acham que não tem mais jeito, que não tem alternativa, que a vida é assim mesmo… Violência? O que posso fazer? Espero que termine… Desemprego? O que posso fazer? Espero que resolvam… Fome? O que posso fazer? Espero que impeçam… Corrupção? O que posso fazer? Espero que liquidem… Isso não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo. E, se há algo que Paulo Freire fez o tempo todo, foi incendiar a nossa urgência de esperanças
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