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Mostrando postagens de junho, 2015

Para ser insubstituível é preciso ser diferente

Estamos concluindo uma reforma lá em casa. A convivência com a bagunça é leve porque uma new house já ganha nova forma. Caixas, caixinhas, bolsas, bolsinhas, tudo repleto de coisas que usamos de vez em quando. A gente vai acumulando “gordura material” ao longo do tempo, como se fossemos um “Tio Patinhas” de bugigangas.  Minha alma de escritora me leva sempre a refletir sobre as mínimas coisas, até quando arrumo o meu espaço caseiro eu busco algo que possa servir aos meus leitores. Nós escritores temos esse compromisso com voces. E dessa vez, o tema surgiu da forma dos objetos que eu arrumava. O momento me remeteu ao passado, quando eu morava em Torino, na Itália. Eu atuava como “ mediatrice culturale ”, mediadora cultural, uma figura profissional, diplomada pela agência competente local, que servia de traço de união entre as diferenças culturais dos imigrantes e o Estado italiano. Naquele então a imigração brasileira não era tão volumosa em minha cidade e acabei atuando em

O velho, o burro e o menino. E nós?

A nossa bisavó era uma grande contadora de estórias que nos encantava com suas narrativas. A chamávamos "vovó" mas na realidade nunca conhecemos a nossa avó que morreu quando meu pai ainda era um rapaz. Em algumas circunstâncias, durante a nossa vida escolar, ficávamos sem saber o que fazer diante de uma determinada situação. E, vendo a nossa tristeza e imaturidade, ela nos acomodava num canto e começava a contar estórias que de alguma maneira estavam relacionadas ao que vivíamos. O velho, o burro e o menino era uma das minhas favoritas. Ela sempre cabe dentro de uma circunstância, quando deixamos que a nossa vontade seja influenciada pelas “verdades alheias”, em detrimento daquilo que nos impulsionou. Espero que gostem! Certo dia, um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade. Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem. Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentário

Fugindo do óbvio

Gosto muito das fábulas de Esopo porque elas me mostravam aspectos da minha vida sob outro ponto de vista. Era uma espécie de cartase ler as fábulas destinadas para as crianças. A literatura é um caminho com muitas possibilidades e um bálsamo para a nossa alma. A fábula " O Astrônomo" fala sobre um astrônomo que amava fazer passeios noturnos com o objetivo de olhar as estrelas. Certo dia, enquanto caminhava distraído,  ele caiu num poço.  O astrônomo começou a gritar e um homem que passava pelo local , disse-lhe sorrindo: -Meu bom amigo,  tanto o senhor se esforçou para olhar para o céu que não lembrou de olhar o que tem embaixo dos pés! Moral da estória: É fácil deixar de ver o óbvio.

Fazendo o melhor, fazendo a própria parte

Minha avó costumava dizer que se cada um de nós varresse a própria calçada as ruas seriam mais limpas com menos esforço.  Costumo refletir sobre isso ao ver o trabalho  que fazemos, em algumas situações,  para observar a calçada alheia em detrimento de uma ação mais direcionada ao cuidado com a nossa responsabilidade diante do que nos cabe. Colocar o que somos no que fazemos pressupõe que saibamos o que somos.  Essa descoberta é possível e interessante. Nosso país não deveria almejar a paz de países vizinhos simplesmente. Nosso país somos nós.  Precisamos fazer algo. As ruas estão carregadas de medo. Cresci acreditando que o Brasil era um país pobre.  Pobre de que? De dinheiro não,  absolutamente. Precisamos de idéias, de respostas,  de ação.  Não será um grupo especial que fará isso por nós.  Precisamos nos conhecer.  Precisamos saber para onde estamos indo. Vamos pegar a vassoura? As ruas precisam de nós.  O Brasil precisa de nós! Precisamos ser mais do que um país rico. Precisa

A Peça Romantic nos faz pensar em quanto somos responsáveis pelo outro

Olá leitores! Qual a dica para esse final de semana? Estive lá na noite e estreia e pude conferir: “Romantic” do dramaturgo Leandro Bacelar. A Peça: O personagem Léo retorna à sua casa, após ter cumprido dez anos de prisão. Ele foi condenado pelo assassinato de seu tio. Ao tentar restaurar as relações familiares com sua irmã Irene (Letícia Lecker), que agora tornou-se uma alcoólatra, com Felipe (Raffael Araújo), seu cunhado e melhor amigo, Léo descobre que a desconfiança tomou conta do sentimento antigo que os unia e a convivência se tornou pesada e artificial, como uma manha de óleo sob um tecido bonito. Seu coração ainda pulsa por Karen (Marcela Büll), que era a sua a noiva no passado. Karen agora trabalha como garota de programa e ainda sonha em se casar e ter um filho com Léo. Nanda, (Nívia Terra) é a assistente de reabilitação social. Ela acredita estar ajudando Léo mas no fundo Nanda tenta ajudar a si mesma ao buscar a reintegração dele na sociedade. Essa teia de

O olhar compartilhado

Minha amiga Alba Scodino e eu somos "meninas multitarefas" apaixonadas por muitos interesses que preenchem nossas vidas. Correr, ler, cantar, fotografar, viajar,  tecnologia etc. Não há semana sem uma longa lista do "do it". Tudo isso somado ao fato de que trabalhamos das 9 às 18 horas,  diariamente num ritmo movido a prazos e metas. Amizade é assim: partilha constante. A foto aqui publicada é dela. Uma alusão ao modo como vemos o mundo e como os nossos olhos condicionam o resultado do nosso trabalho.  Não é fazer muito ou pouco. A questão é fazer com o coração,  razão,  atitude e consciência.  Tem semanas que tudo dá errado: chegamos atrasados, não chegamos, não isso,  não aquilo e não.  O fundamental é saber para onde estamos indo e compartilharmos descobertas sem o desejo de ter toda a razão.  O olhar do amigo desembaça o vidro da nossa janela. Nos momentos de "hiato" , o outro sempre nos aponta a luz que nos aguarda no final desse túnel chamado "

A Maratona da Vida - William Douglas

William Douglas é um dos meus escritores favoritos.  Gosto como ele aborda as temáticas, os desafios pessoais. Ele é um escritor que também é juiz e tem mais de 200.000 livros vendidos. Como  corredora amei esse livro porque ele fala sobre a arte de vencer a si mesmo conectando a arte de correr com a arte de passar num concurso público.  Mesmo que não seja essa a nossa meta vale a pena refletir sobre essa busca. Ele faz um diário sobre as vitórias,  os descompassos e as intempéries detalhando o objetivo almejado. "Qualquer medo, quando não enfrentado, tende a se agigantar." Li esse livro há muito tempo atrás e hoje o tive de novo nas mãos e resolvi partilhar com voces.

A presença na ausência

Nossa protagonista é a própria autora que recria a própria vida com amigos e cachorros. Um livro triste e lindo sobre um acidente que muda a vida do casal. O cérebro de Rich nunca mais será o mesmo e Abigail também tem a vida  marcada por essa mudança. "Rich era um corredor.  Ele corria pelo prazer de correr. Ele corria para clarear a cabeça. .." "Eu conheço meus limites. Isso é tudo o que tenho para continuar,  mas é melhor do que nada." "Quando eu era jovem, o futuro estava onde todas as coisas eram mantidas, os vestidos de festa,  a bonita porcelana,  a prata da família,  os pertences dos adultos. "

Dica de leitura: o livro de Isabela Freitas -"Não se apega não."

Para quem gosta de ler fica a dica: "Felicidade é se sentir bem sendo a pessoa que você é, a pessoa que não precisa fingir, a pessoa que mora dentro de você. É acordar com a certeza de que você tem tudo sob controle. " Ela tem um blog e uma legião de fãs. Leitura é sempre um caminho possível eiinteresse.  Não pare! Crie o momento.  Não espere ter tempo. Dê uma fatia do seu tempo às Letras, às Artes, à Cultura. 

“Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza.” Pablo Neruda

Há muito tempo atrás, durante o período do Império Romano um bispo da Igreja Católica chamado São Valentim, foi proibido de realizar casamentos. Essa ordem foi dada pelo imperador Claudius II. O bispo, porém, não obedeceu a essa ordem e continuou celebrando os matrimônios secretamente, até ser preso pelos soldados. Esse bispo foi condenando à morte. Ele foi decapitado no dia 14 de fevereiro do ano de 270. Em sua prisão ele recebeu muitas mensagens de jovens apaixonados e de casais que o haviam conhecido antes. Por isso, na Europa festejamos o dia dos namorados no dia 14 de fevereiro. Os Estados Unidos adotaram essa festa posteriormente, no século XVII. No Brasil, o dia dos namorados teve outra origem. O Frei de origem portuguesa, Fernando de Bulhões, o nosso conhecido Santo Antonio, costumava exaltar a importância do amor e do casamento em suas pregações religiosas. Em função disso, após ser canonizado ganhou a fama de “santo casamenteiro”. Aprendi ao lado do meu amor que o

No mês do amor faça uma ponte com esse sentimento

Querido leitor! Nesse mês dedicado aos namorados presenteie o seu amor com o livro que fala sobre viagens e conexões. Livro é sempre um bom presente. Basta entrar no site da Multifoco e fazer o seu pedido! O NOVIDADE CHEGANDO : Em breve você será convidado para o lançamento do meu novo livro. Estamos fazendo a lista de pré venda para garantir o seu exemplar. Envie, por favor, uma mensagem pelo Facebook ou aqui pelo blog. Basta dizer quantos exemplares desejam e darem os contatos de voces. Escrever é a minha grande paixão e a partir do momento em que compartilho as minhas ideias com voces o processo de criação fica completo. Boa semana!

"Para quem não sabe para onde vai qualquer lugar serve?"

Estamos exatamente no meio do ano. Chegou o momento de recolhermos o cinzel e o martelo e vermos os contornos da nossa obra esculpida nesse tempo. As promessas da virada do ano já foram ensaiadas, tentadas, arriscadas? Somos escultores que fazem diferença?  Saímos do óbvio? Nossos sonhos estão virando pesadelos? Qual a nossa responsabilidade diante do nosso sonho? Estamos nos sabotando? Vamos dar um mergulho em nós mesmos apesar de tudo o que esteja ocorrendo ao nosso redor. A diferença entre os que conseguiram e os que ainda não obtiveram o sucesso foi ter ido adiante. Não entregar a chave da felicidade aos demais já é um sucesso! Não ficar com o que é possível é sair da inércia. A escultura da foto pertence ao meu irmão e me inspirou na publicação de hoje e me remeteu ao que somos e ao que a sociedade pede que sejamos. As duas faces do homem na sociedade. A mão que molda esse jogo é nossa! Bom feriado leitores!

A família Oliveira por Wania Marques

Família Oliveira – Arretada sô!!!             Se alguém cantasse sua estória haveria de passar horas, dias, meses .. .talvez anos, quem sabe, a sonhar, a lembrar, a rir, a registrar ...             São momentos de pura alegria, muita diversão e euforia.             Uma força disponível ... não tem noite nem tem dia ... juntos lá estão, angariando novos amigos sem parar.             Governados por Mariinha, que eu apostaria dizer ser a chefe do clã, vão festejando a vida, não importando com que cor hão de pintar.             Mas se a hora for de dor, não se aperreiam não, unidos se fortalecem espalhando o amor.             São todos artistas, mestres na arte do encantamento com certeza ... seja na escrita, na oratória, interpretando, organizando, cozinhando ou simplesmente gargalhando ... vão espalhando alegria e novas estórias criando.             Tudo parece novidade ... é uma felicidade infinita, um bem querer que fica registrado no coração e na mente de