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"Para quem não sabe para onde vai qualquer lugar serve?"

Estamos exatamente no meio do ano. Chegou o momento de recolhermos o cinzel e o martelo e vermos os contornos da nossa obra esculpida nesse tempo. As promessas da virada do ano já foram ensaiadas, tentadas, arriscadas? Somos escultores que fazem diferença?  Saímos do óbvio? Nossos sonhos estão virando pesadelos? Qual a nossa responsabilidade diante do nosso sonho? Estamos nos sabotando?
Vamos dar um mergulho em nós mesmos apesar de tudo o que esteja ocorrendo ao nosso redor. A diferença entre os que conseguiram e os que ainda não obtiveram o sucesso foi ter ido adiante. Não entregar a chave da felicidade aos demais já é um sucesso! Não ficar com o que é possível é sair da inércia.
A escultura da foto pertence ao meu irmão e me inspirou na publicação de hoje e me remeteu ao que somos e ao que a sociedade pede que sejamos. As duas faces do homem na sociedade. A mão que molda esse jogo é nossa!

Bom feriado leitores!

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