Pular para o conteúdo principal

Fazendo o melhor, fazendo a própria parte

Minha avó costumava dizer que se cada um de nós varresse a própria calçada as ruas seriam mais limpas com menos esforço.  Costumo refletir sobre isso ao ver o trabalho  que fazemos, em algumas situações,  para observar a calçada alheia em detrimento de uma ação mais direcionada ao cuidado com a nossa responsabilidade diante do que nos cabe.
Colocar o que somos no que fazemos pressupõe que saibamos o que somos.  Essa descoberta é possível e interessante.
Nosso país não deveria almejar a paz de países vizinhos simplesmente. Nosso país somos nós.  Precisamos fazer algo. As ruas estão carregadas de medo.
Cresci acreditando que o Brasil era um país pobre.  Pobre de que? De dinheiro não,  absolutamente.
Precisamos de idéias, de respostas,  de ação.  Não será um grupo especial que fará isso por nós.  Precisamos nos conhecer.  Precisamos saber para onde estamos indo.
Vamos pegar a vassoura? As ruas precisam de nós.  O Brasil precisa de nós! Precisamos ser mais do que um país rico. Precisamos ser grandes,  inteiros. Precisamos SER.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

“Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.” - Cora Coralina

“Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça", já dizia a nossa querida Cora Coralina. Como recriar a vida se não temos nem tempo para viver direito? Esse foi o questionamento de uma pessoa outro dia. O que significa viver para você? Devolvi a pergunta com outra indagação. E a pessoa se confundiu. E depois quis saber mais. Usar trechos de livros, poemas e reportagens pode ter um efeito balsâmico em nossas existências apressadas. Nesses tempos de pedras e rosas encontrar um sinal positivo é fundamental. Existe um apelo constante para nos fundirmos com as mazelas da nossa sociedade em detrimento do que nos eleva. O trabalho do escritor é observar esses movimentos, sem avaliações. Recomeçar pode ser difícil demais se não temos consciência da dor.  Se não entendermos o que é real e o que desejam que acreditemos. Se pegarmos essa dor em nossas mãos, conversarmos com ela e aprendermos com o que estamos v

A diferença entre esperança e esperançar segundo Paulo Freire

Bom dia com Mario Sergio Cortella e Paulo Freire: “Como insistia o inesquecível Paulo Freire, não se pode confundir esperança do verbo esperançar com esperança do verbo esperar. Aliás, uma das coisas mais perniciosas que temos nesse momento é o apodrecimento da esperança; em várias situações as pessoas acham que não tem mais jeito, que não tem alternativa, que a vida é assim mesmo… Violência? O que posso fazer? Espero que termine… Desemprego? O que posso fazer? Espero que resolvam… Fome? O que posso fazer? Espero que impeçam… Corrupção? O que posso fazer? Espero que liquidem… Isso não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo. E, se há algo que Paulo Freire fez o tempo todo, foi incendiar a nossa urgência de esperanças

Marcos Caruso e Nivea Oliveira

Hoje a aula foi com ele. Caruso nos falou sobre o respeito que devemos ter enquanto profissionais. A arte exige de nós uma disciplina e constância. Uma ponte para a arte, para o ofício de criação.  Bom final de semana leitor!