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Fazendo o melhor, fazendo a própria parte

Minha avó costumava dizer que se cada um de nós varresse a própria calçada as ruas seriam mais limpas com menos esforço.  Costumo refletir sobre isso ao ver o trabalho  que fazemos, em algumas situações,  para observar a calçada alheia em detrimento de uma ação mais direcionada ao cuidado com a nossa responsabilidade diante do que nos cabe.
Colocar o que somos no que fazemos pressupõe que saibamos o que somos.  Essa descoberta é possível e interessante.
Nosso país não deveria almejar a paz de países vizinhos simplesmente. Nosso país somos nós.  Precisamos fazer algo. As ruas estão carregadas de medo.
Cresci acreditando que o Brasil era um país pobre.  Pobre de que? De dinheiro não,  absolutamente.
Precisamos de idéias, de respostas,  de ação.  Não será um grupo especial que fará isso por nós.  Precisamos nos conhecer.  Precisamos saber para onde estamos indo.
Vamos pegar a vassoura? As ruas precisam de nós.  O Brasil precisa de nós! Precisamos ser mais do que um país rico. Precisamos ser grandes,  inteiros. Precisamos SER.

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