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Mostrando postagens de julho, 2016

Encontrando meus personagens

Há tempos atrás, durante uma caminhada matinal, numa cidade fora do Rio, deparei-me com ele. Sentado sob um banquinho de madeira, um meigo cãozinho olhava-me com ternura. Um novo personagem para o meu livro?  Precisamos fazer um acordo com a pressa e nos permitir ver. O nosso olhar modifica o ambiente. Assim é a vida do escritor. Andar distraído e se surpreender. E, em cada surpresa, buscar uma nova estória. Em meu próximo livro ele estará lá. Me parece justo, não é? Nivea Oliveira - 22h58 - Copacabana

A ciranda da nossa infância

Era um tempo assim: colorido, infinito e pleno de sorrisos. Não contávamos as horas, o compromisso era com a felicidade de viver.  A meninice não vive de prazos. Era o tempo da pureza e das construções de amizade. Laços forte costurados com o coração. A vida era um caderno de 100 folhas. Cem era um número infinito para todos nós. Era um tempo de simplicidade. Os conflitos? Eles eram resolvidos com o ficar de mal e ficar de bem de novo. Era o início das raízes. Os centavos eram dinheiro bastante porque as balas e os doces tinham um valor possível e o nosso universo era de açúcar. Era um tempo regido pela palavra recreio e pela nossa corrida, após o sinal soar, para pegar a  única mesa de ping pong da escola e jogar até o final do intervalo. Não tínhamos nem a rede na mesa de ping pong . Um tronco de madeira fazia o seu papel de dividir o campo. E fazia isso muito bem porque o problema não era não ter certas coisas. O problema? Talvez a gente nem soubesse ao certo o que era essa palavra

Aguardo voces na Bienal do Livro, em São Pauo

Caros leitores! Aguardo voces na Bienal do Livro, no dia 27 de agosto, no stand Multifoco, das 20 às 22 horas, em São Paulo, para a noite de autógrafos do meu romance mais recente, Viajantes do Tempo. Grande beijo!! Nivea Oliveira