Conversando com minha amiga de infância, Wania Marques , sobre a memória comecei a refletir sobre a força da nossa estória pessoal em nossas vidas. Minha amiga me dizia: “ Se escrevemos um livro a nossa estória se perpetua porque outros a conhecerão. Caso contrário o conhecimento, as nossas experiências, morrem conosco.” O fim talvez seria isso? Excluir dos demais, que continuam a ciranda da vida, o que nós temos em nosso ser? Alguém poderá dizer que as redes sociais já fazem isso muito bem porque todos os dias milhões de pessoas no mundo dividem momentos. De todo modo o que me refiro aqui não está relacionado somente aos nossos eventos na sociedade. Estou falando sobre a tessitura do que somos. Não é uma foto de um brinde com amigos e parentes ou um selfie com o Coliseu atrás de nós. Refiro-me ao cerne de nós mesmos, que determina os nossos brindes, as nossas fotos, as viagens, as nossas decisões, enfim, as nossas escolhas. O que somos influencia o que fazemos e o