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Mostrando postagens de maio, 2015

Meu novo livro está chegando

Olá leitores! Em breve voces terão o meu mais recente romance. Estou trabalhando para tudo dar certo e  o livro "sair do forno" com qualidade . Ao meu lado uma equipe cuida de muitos detalhes. O processo de criação é uma fase bonita mas exige um pouco mais de atenção.  Em breve poderei dar mais detalhes. Por enquanto posso dizer que se trata de um romance. Uma estória de amor baseada em fatos reais. Boa noite!

O nosso futuro era um caderno de cem folhas

Nos últimos anos tive a sorte de reencontrar amigos de infância e juventude e pude viver uma das emoções mais bonitas que já tive: voltar ao passado mesmo com o corpo e a mente de hoje. V oltei àquele tempo onde os nossos sonhos não eram condicionados pela realidade, os nossos sorrisos eram fáceis e costumeiros, as nossas tardes eram longas e divididas em horas de estudos primeiro e depois as brincadeiras. Era um tempo em que o relógio não nos comandava. O tempo era um horizonte azul, com lago cristalino e vento suave. Nesses reencontros descobri coisas minhas que já nem me lembrava mais. E levei os amigos de infância a fazerem o mesmo. Fazer amizade naquela idade era diferente. A gente partia do que estava ali , ao nosso lado, do que éramos naquele então. A nossa fantasia poderia ser realidade.  A gente não sabia nem o que era a realidade mas isso não era um empecilho. Era uma fase da vida de enca n tamento, de troca. O nosso futuro era um caderno de cem

Peça teatral - O homem do subsolo de Dostoiévski

A dica para esse final de domingo é a peça que está em cartaz no Sesc de Copacabana: O homem do Subsolo. A peça é baseada no livro de Fiodor Mikhailovich Dostoiévski e tem como protagonista o nosso querido Cacá Carvalho. O homem no subsolo de si mesmo, que luta contra a doença do fígado que o deixa amargo traz reflexões profundas sobre o ser. Ninguém vai sair do teatro amargurado, fiquem tranquilos. A viagem pessoal sobre o que nos amargura tem volta e  Como o próprio autor dizia:" O segredo da existência não consiste somente em viver, mas saber para que se vive." Bom espetáculo e boa semana leitores!

O Rio de Janeiro está se perdendo?

O Rio de Janeiro está se perdendo? Diante dos nossos olhos. De um lado a cidade de beleza exuberante. Do outro um caos misturado às várias tentativas de tudo dar certo. Estamos nos acostumando a esse vandalismo? Agradecemos ao ladrão por ter levado tudo e ter nos deixado o nosso bem maior, a nossa vida.  Então os que nos deixam vivos podem continuar praticando esse ato? Estamos assustando os nossos visitantes que voltam para o país de origem sem um membro da família ou com uma cicatriz no corpo e outro na alma. Não podemos mais andar de bicicleta na Lagoa. Em outros bairros as lagoas são poluídas e as pessoas não conseguem andar sequer a pé, há muito tempo.  Intimidação moral também é violência. Somos violentos quando não damos passagem no trânsito, quando o motorista não respeita a faixa, quando interrompemos uma pessoa que está dando informação a outra “só para fazer uma pergunta”, quando fingimos não ver que alguém precisa do elevador, quando achamos que o p

Sobre nós mesmos!

Conversando com minha amiga de infância, Wania Marques , sobre a memória comecei a refletir sobre a força da nossa estória pessoal em nossas vidas. Minha amiga me dizia: “ Se escrevemos um livro a nossa estória se perpetua porque outros a conhecerão. Caso contrário o conhecimento, as nossas experiências, morrem conosco.”  O fim talvez seria isso? Excluir dos demais, que continuam a ciranda da vida, o que nós temos em nosso ser? Alguém poderá dizer que as redes sociais já fazem isso muito bem porque todos os dias milhões de pessoas no mundo dividem momentos. De todo modo o que me refiro aqui não está relacionado somente aos nossos eventos na sociedade. Estou falando sobre a tessitura do que somos. Não é uma foto de um brinde com amigos e parentes ou um selfie com o Coliseu atrás de nós. Refiro-me ao cerne de nós mesmos, que determina os nossos brindes, as nossas fotos, as viagens, as nossas decisões, enfim, as nossas escolhas. O que somos influencia o que fazemos e o

"Sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura"

O autor da frase é Fernando Pessoa (Alberto Caeiro). Ela faz parte de um lindo poema que releio constantemente e do qual gosto muito. Poemas são verdadeiros bálsamos para as nossas almas.  Estou lendo nesse momento. Antes de dormir é um ritual para mim: ler, ler e ler. Passo o dia a limpo sob a inspiração de algumas páginas. Resolvi dividir esse momento com voces leitores. A literatura pode nos ajudar a sermos pessoas maiores. Quem define o nosso tamanho é a gente mesmo. Nesse final de semana façam uma lista com algumas decisões sobre o quanto voces desejam crescer enquanto pessoa.  Depois disso busquem um poema ou uma poesia para "irrigar" o solo criativo. Se alguém disser que voces estão loucos concordem com ele.  Depois disso cantem com Raul Seixas : " Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante/ Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. " Afinal,  crescimento e mudança andam de mãos dadas. Bom final de semana!

A escrita

Carla Faour, Rita Elmôr e eu vivemos uma trajetória muito bonita e criativa. Nos encontrávamos aos sábados para escrever juntamente com outros colegas durante um ano. Foi um exercício intenso de desconstrução e criamos o Núcleo de Dramaturgia. A palavra é a matéria prima de um ofício que nos faz pensar sobre o melhor modo de dizer algo. Estórias que se completam,  tramas que se interceptam. Saudades dos nossos encontros.

Os laços e os nós das palavras

A palavra para um escritor é a ferramenta mestra. O ponto de partida. O oceano de possibilidades.  Em nossas vidas a palavra é força impulsionadora. Eleva. Define. Encanta. O uso que fazemos da palavra determinada o adjetivo. Nos anos em que morei fora e tive que colocar os meus sentimentos e sensações em palavras que eram de outra cultura. Vi o quanto esse exercício é bonito e doloroso.  E a minha  relação inicial foi de tradução.  Depois as incorporei e comecei a usá-las naturalmente. Nunca permiti que o outro falasse ou sentisse por mim. Sempre quis fazer a estrada da descoberta sozinha mesmo sendo apoiada por muitos amigos e conhecidos. O conhecimento que vem dessas tentativas são pérolas de grande valor. Moacyr Scliar disse que " as palavras servem para estabelecer laços entre as pessoas - e para criar beleza."  E você?  Está criando laços ou nós?

"Não se preocupe em tomar a decisão certa... Pois ela não existe" Fernão Capelo Gaivota

A mania de fazer tudo certo pode ser uma armadilha. A gente acaba não relaxando e, sobretudo,  desvia a nossa atenção para o "estar certo". O que é estar certo? Será uma garantia de sucesso fundamentar  nosso agir em certezas? No livro de Richard Bach a gaivota Fernão Capelo bucava incansavelmente o voo perfeito. As demais gaivotas não entendiam a atitude de Fernão que insistia. Insistia não no voo certo mas na conquista da liberdade. Na conquista da autonomia: "Caro é pensar diferente, Viver em infinitos?, Voar dias inteiros, Só aprendendo a voar." Estar "errado" pode nos dar instabilidade diante dos demais e nos conduzir até as "certezas" que a vida tanto nos pede. Certo ou errado?

Quando a música que estávamos dançando acabar e outro novo ritmo for exigido lembre-se: somos bailarinos da dança da vida

Sabe aquele momento em que as certezas vão embora e o nosso cotidiano parece inóspito? A gente perde o chão e até os problemas que tínhamos na situação anterior nos parecem brandos. Pois é. Todos nós estamos sujeitos a esse tipo de acontecimento. É quase como mudar o velho tênis da corrida por outro novo: a gente sente. Sentir é uma grande capacidade do ser humano. A nossa vulnerabilidade está em fazer algo com esse sentimento. Se sua semana leitor começou com um ponto de interrogação e uma página cinza permita-se antes de tudo sentir o que está acontecendo. Se envolva com esse momento para ter consciência do que precisa ser mudado. Depois disso desenhe um plano de renovação. Quando a música que estávamos dançando acabar e outro novo ritmo for exigido lembre-se: somos bailarinos da dança da vida. Mudar de ritmo não é o fim. E esse novo começo pode ser tão bom quanto o velho jingle que cantávamos anteriormente. Boa semana!

#Casademãe - Hoje é dia do amor maior

Quando chegamos na casa dela a mesa está sempre pronta com quitutes da infância. Tem sempre bolo, tapioca,  fruta, esfihas e outras coisas mais.  O diálogo engata logo e a televisão fica esquecida. Ela nos beija e quer contar tudo o que fez durante a semana. Nos voltamos para os nossos enredos. Todos nós escrevemos estórias com o nosso agir, em nossas famílias.  Sãos roteiros distintos mas a base é o amor. No dia das mães festejamos o amor incondicional que as mães vivem naturalmente.  Talvez por  isso, quando terminamos um trabalho muito importante para nós costumamos dizer - "Sabe, parece um filho. Agora eu terminei e não é mais exclusividade minha." O dia de hoje será marcado por esse sentimento,  por mesas decoradas por receitas do coração e muita alegria.  Para as mães e filhos que não conseguirão fazer isso desejo muitas vibrações positivas. O fato de uma situação não existir mais não significa que não possamos festejar o amor. Vamos continuar escrevendo as estórias

A arte de dar adeus - oficina da felicidade

Limpando os armários A proposta para esse final de semana: detox total! Vamos nos livrar daqueles cosméticos que não servem mais, roupas que não usamos há muito tempo, o objetos que estão entulhando a nossa casa e não combinam mais com o nosso estilo de vida e de todas as situações e pessoas que nos causam depressão. A faxina emocional e real serve para depurar energias que ficam suspensas e não permitem a chegada do novo. Podemos criar uma lista inicial e nos dedicar ao início dessa reforma. Vamos brindar à vida e ao final de semana que começa.  Se alguém nos aprisiona vamos dizer a essa pessoa que estamos deixando o barco. E vamos dar aquele adeus com um lindo sorriso nos lábios. Não temos coragem? Vamos com medo e tudo! Aliás, o medo pode ser nosso grande aliado em algumas situações. Em nossas mochilas devemos carregar o que nos pertence e ajudar ao outro em algumas situações. Carregar as mochilas dos demais é uma atitude que nos conduz ao cansaço extremo. Ficamos ex

E então? Qual a cor para hoje?

  O poder da mente a cada dia nos confirma que o que proferimos se concretiza e o que não se consolida não é problema. É solução. Por que? Porque antes de dizermos “Ai, meu Deus, eu perdi!” deveríamos verificar se realmente perdemos algo ou se fomos direcionado para o melhor.  Decisões são escolhas constantes e definimos o nosso futuro sempre que optamos por algo. Seguir todas as estradas não é possível. O que é possível é ter uma estrada bacana, com paisagens e cores definidas por nós mesmos. Não devemos deixar para os outros essa tarefa senão  nossa felicidade fica terceirizada. A nossa querida escritora Adelia Prado nos dá uma dica: escolher a nossa cor favorita e amanhecer para o NOVO, novamente, a cada dia. O que não rolou não vai mudar em nada o dia de hoje. E a repetição não é monótona quando o que está em jogo é a nossa qualidade de vida. E então? Qual a cor para hoje? “Uma ocasião, meu pai pintou a casa toda de alaranjado brilhante. Por muito tempo mo

Transforme seu sonho em arte.

Quando alguém sorrir das nossas constantes  tentativas de nos reprogramarmos para a felicidade não devemos nos aborrecer. Cuidar dos nossos sonhos como se eles fossem obras de arte nos eleva. Vamos escrever o nosso programa pessoal de sonhos e deixá-los em locais visíveis: em nossas mesas de trabalho,  em nossas cabeceiras, em nossos corações. Quando começaremos? Agora.  Os incrédulos irão continuar assim. Quem está no processo de mudança somos nós.  Boa noite keitores!