Hoje o diálogo flui mais ou menos assim: eu não converso com os meus pais, mas falo com os trezentos amigos que tenho nas redes sociais. Saímos para um jantar romântico respondendo ligações de trabalho... triste
Se percebemos a autoajuda como um gesto de amor a nós mesmos não precisamos de alguém nos orientando. Porque se eu me amo eu posso me cuidar fazendo escolhas que me ajudem a ir adiante. Mas, quantas pessoas conseguem ser firmes nas próprias escolhas sem uma orientação? Quantas vezes aquele amigo de todas as horas não viu uma saída, uma caminho, que ainda não tínhamos percebido? As nossas escolhas individuais de felicidade não estão na pauta do mundo e precisamos uns dos outros, pelo menos até agora. Uns choram e outros vendem lenços. A mesma situação sempre comporta olhares diferentes. As pessoas estão mais voltadas para elas e, certamente, será cada vez mais assim mesmo. Imaginem se tivéssemos uma guerra e, privados de energia elétrica, água e alimentos, a gente precisasse da ajuda do outro. Possivelmente iríamos riscar das nossas prioridades uma infinidade de coisas que hoje são importantes e iríamos ajudar os demais. Eu acredito que quem se ajuda, de uma f