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Mostrando postagens de maio, 2017

Hoje o diálogo flui mais ou menos assim: eu não converso com os meus pais, mas falo com os trezentos amigos que tenho nas redes sociais. Saímos para um jantar romântico respondendo ligações de trabalho... triste

Se percebemos a autoajuda como um gesto de amor a nós mesmos não precisamos de alguém nos orientando. Porque se eu me amo eu posso me cuidar fazendo escolhas que me ajudem a ir adiante. Mas, quantas pessoas conseguem ser firmes nas próprias escolhas sem uma orientação? Quantas vezes aquele amigo de todas as horas não viu uma saída, uma caminho, que ainda não tínhamos percebido? As nossas escolhas individuais de felicidade não estão na pauta do mundo e precisamos uns dos outros, pelo menos até agora. Uns choram e outros vendem lenços. A mesma situação sempre comporta olhares diferentes.  As pessoas estão mais voltadas para elas e, certamente, será cada vez mais assim mesmo. Imaginem se tivéssemos uma guerra e, privados de energia elétrica, água e alimentos, a gente precisasse da ajuda do outro. Possivelmente iríamos riscar das nossas  prioridades uma infinidade de coisas que hoje são importantes e iríamos ajudar os demais. Eu acredito que quem se ajuda, de uma f

Duas boas peças em cartaz no Rio

Temos dois bons motivos para sairmos de casa e irmos ao teatro esses dias aqui no Rio. Duas peças imperdíveis estão no Centro, no teatro Sesi Cultural às segundas, terças, sextas e sábados. Dá para a gente se organizar e esticar o week end até terça, quebrando a rotina dos espetáculos de final de semana. As duas peças são Por Amor ao Mundo – Um encontro com Hannah Arendt e A Tropa . A primeira é sobre a vida e obra da pensadora, escrita por Marcia Zanelatto e Isaac Bernat que tem a atriz Kely Ecard como protagonista. Após o espetáculo o público conversa com os atores e a autora sobre o que foi visto. Desse diálogo surgem bons argumentos que estimulam o nosso exercício de pensar as coisas. A plateia jovem estava dominando o espetáculo de ontem à noite. A segunda peça tem como ator principal Otavio Augusto e é dirigida por Cesar Augusto. A estória ganha força com os atores que dominam o palco dando vida aos personagens. Os dois textos possuem muitos pontos que podem ser conect

Começando a semana com leveza!

Começando a semana com uma frase de um escritor que tinha a alma leve e uma imaginação incrível. “Tentei descobrir na alma alguma coisa mais profunda do que não saber nada sobre as coisas profundas. Consegui não descobrir.” Manoel de Barros