Maison de la Parole NiveaOliveira

#miniestoriasdanivea  A nossa estória começa com um cenário: um lago, um cachorro que corre atrás de um passarinho, um casal que come pipoca quentinha e uma senhora que olha para o casal, para o cachorro e para o lago.  O casal está feliz porque, apesar das dificuldades, eles estão juntos há anos e isso basta. O cachorro não precisa de um motivo para ser feliz e nem tem nada para conquistar, segue  a própria existência entre as brincadeiras e os cochilos. A senhora não anda lá muito feliz ultimamente, mas esquece de si mesma nesse instante e isso é quase felicidade. Transforme um ponto final em três pontinhos. A gramática também pode nos ajudar, transformando situações. Amplia o cenário e escreve tudo de novo. #Nivea  Oliveira

A escrita efetuosa sempre fez parte da minha vida, eu só não tinha consciência disso, Hoje compartilho com voces uma entrevista recente. Aproveito para desejar um domingo tranquilo para todos nós. http://espacosecretaria.com.br/trajetoria-de-carreira-por-nivea-oliveira/ Nivea Oliveira

Se percebemos a autoajuda como um gesto de amor a nós mesmos não precisamos de alguém nos orientando. Porque se eu me amo eu posso me cuidar fazendo escolhas que me ajudem a ir adiante. Mas, quantas pessoas conseguem ser firmes nas próprias escolhas sem uma orientação? Quantas vezes aquele amigo de todas as horas não viu uma saída, uma caminho, que ainda não tínhamos percebido? As nossas escolhas individuais de felicidade não estão na pauta do mundo e precisamos uns dos outros, pelo menos até agora. Uns choram e outros vendem lenços. A mesma situação sempre comporta olhares diferentes.  As pessoas estão mais voltadas para elas e, certamente, será cada vez mais assim mesmo. Imaginem se tivéssemos uma guerra e, privados de energia elétrica, água e alimentos, a gente precisasse da ajuda do outro. Possivelmente iríamos riscar das nossas  prioridades uma infinidade de coisas que hoje são importantes e iríamos ajudar os demais. Eu acredito que quem se ajuda, de uma f

Temos dois bons motivos para sairmos de casa e irmos ao teatro esses dias aqui no Rio. Duas peças imperdíveis estão no Centro, no teatro Sesi Cultural às segundas, terças, sextas e sábados. Dá para a gente se organizar e esticar o week end até terça, quebrando a rotina dos espetáculos de final de semana. As duas peças são Por Amor ao Mundo – Um encontro com Hannah Arendt e A Tropa . A primeira é sobre a vida e obra da pensadora, escrita por Marcia Zanelatto e Isaac Bernat que tem a atriz Kely Ecard como protagonista. Após o espetáculo o público conversa com os atores e a autora sobre o que foi visto. Desse diálogo surgem bons argumentos que estimulam o nosso exercício de pensar as coisas. A plateia jovem estava dominando o espetáculo de ontem à noite. A segunda peça tem como ator principal Otavio Augusto e é dirigida por Cesar Augusto. A estória ganha força com os atores que dominam o palco dando vida aos personagens. Os dois textos possuem muitos pontos que podem ser conect

Começando a semana com uma frase de um escritor que tinha a alma leve e uma imaginação incrível. “Tentei descobrir na alma alguma coisa mais profunda do que não saber nada sobre as coisas profundas. Consegui não descobrir.” Manoel de Barros

Tem dias nos quais o tempo parece brincar conosco. Ou ele passa rápido demais ou se arrasta inerte ao nosso desejo de pressa .  Mas, será que o tempo é que faz isso conosco ou somos nós? Recentemente, numa roda de amigos surgiu esse assunto sobre como estamos lidando com o nosso tempo. Alguns falaram sobre a dificuldade de cumprir metas. Outros disseram que conseguem fazer muitas coisas, mas estão exaustos no final do dia. O tempo não mudou em relação aos nossos antepassados. O dia continua tendo vinte e quatro horas. O que fazemos com o tempo é uma questão de escolha pessoal. Isso vale para hoje e valeu no passado também. Só que agora temos a sensação de que estamos “perdendo algo”. Esse sentimento brota da velocidade da informação na rede. A nossa incapacidade de ser antenado e viver on line todo o dia se esgota num determinado momento porque precisamos viver na vida real também. E a vida real nem sempre tem patrocinadores e photoshop. O que você anda escolhendo para o s

Hoje pela manhã fui correr bem cedinho, como de costume. E, mais uma vez vi o sol nascer. Um espetáculo da natureza que comecei a valorizar mais depois de conversar com um amigo de outro país, que tem como hábito ver o sol nascer e se por, todos os dias. Ele tem a sorte de morar num local onde esse hábito não costuma ser modificado em função da violência e segue adiante no seu propósito sem grandes problemas. Eu gostaria de compartilhar momentos assim com vocês mas confesso que a coragem de enfrentar situações de violência me abandona em determinados dias. Hoje, enquanto o sol dava o seu espetáculo matutino e eu respirava a brisa do mar, tive um insight sobre a nossa saúde. Saúde é muito mais do que comer batata doce e ver o sol nascer. Saúde é um conjunto de elementos combinados que garantem um bem estar. Ações isoladas que no conjunto fazem a diferença. A paz é um elemento chave para a nossa saúde. O bem estar geral do nosso país está sendo ameaçado. As pessoas estão adoe

Ele era tão sensível, não gostava de multidões...  Nivea Oliveira "Se procurar bem você acaba encontrando. "Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida."  Carlos Drummond de Andrade - Lembrete

Fiz essa foto em Cabo Frio, recentemente. Como a minha alma de escritora faz sempre pontes entre o real e a Arte escolhi Drummond para falar sobre a roda da vida Estamos nesse movimento! Nivea Oliveira QUADRILHA Carlos Drummond de Andrade João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para o Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

Drummond definiu tão bem o que é a poesia, que às vezes eu me pego pensando como poderíamos fazer para perceber que as Letras estão por toda parte, nos momentos mais simples da nossa vida e não somente nos livros. “Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo .” Carlos Drummond de Andrade Nós, poetas urbanos, temos a nossa poesia ferida pelo realismo do nosso cotidiano. Infelizmente, para alguns, a poesia parece estar do outro lado do rio, como algo separado, destacado de nós. Poesia é vida! Ela está em vários lugare! Pode ser aquela foto que fazemos para marcar um momento especial (tenho feito isso ultimamente), ou naquele momento no qual escutamos uma boa música dentro do nosso carro, no meio de um mega engarrafamento. Os poetas nos impulsionam, mas a poesia é completada pela nossa participação. A leitura é um eterno recomeço de descobertas. Um mes

O escritor Osho nos aconselha a deixar o nosso coração vibrar sem pensar muito nas consequências. Mas, o que nos faz o nosso coração vibrar?  Enquanto essa resposta não chega a gente pode até seguir a corrente das vibrações dos demais. Porém, quando descobrimos realmente a nossa estrada, aquela força interior que nos leva para um caminho, só existe uma voz dentro de nós: a voz da nossa alma. Vamos ouvi-la? Bom final de semana!! "Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso.  Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências."  Osho

“Não sou eu quem me navega Quem me navega é o mar Não sou eu quem me navega Quem me navega é o mar (...)” Timoneiro – Paulinho da Viola Essa canção de Paulinho da Viola é quase um mantra, um convite para a meditação. Se deixar levar pelo mar das circunstâncias é difícil para muitos. Dá medo, assusta. Gostamos de ter aquela sensação de que estamos planejando o nosso agir, o nosso caminhar. Quando o mar nos leva não há roteiro, só descobertas. Algumas interessantes, outras desafiadoras. Não precisamos sair do nosso navio, basta afrouxar a tensão com alguns momentos de aparente descuido e se permitir! Você já fez isso, se permitiu? Como foi?  Nivea Oliveira

Recomeço "A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe." Mario Quintana Essa é uma pergunta comum que desencadeia outras questões. É uma pergunta/caminho porque te pega pela mão e te conduz a outros corredores da alma. Não deveríamos ter receio de fazer luz sobre os cantinhos da nossa mente. Desenhar o tempo das coisas é também ter consciência desse tempo passando diante de nós. Nivea Oliveira