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“Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza.” Pablo Neruda




Há muito tempo atrás, durante o período do Império Romano um bispo da Igreja Católica chamado São Valentim, foi proibido de realizar casamentos. Essa ordem foi dada pelo imperador Claudius II. O bispo, porém, não obedeceu a essa ordem e continuou celebrando os matrimônios secretamente, até ser preso pelos soldados. Esse bispo foi condenando à morte. Ele foi decapitado no dia 14 de fevereiro do ano de 270. Em sua prisão ele recebeu muitas mensagens de jovens apaixonados e de casais que o haviam conhecido antes. Por isso, na Europa festejamos o dia dos namorados no dia 14 de fevereiro. Os Estados Unidos adotaram essa festa posteriormente, no século XVII.

No Brasil, o dia dos namorados teve outra origem. O Frei de origem portuguesa, Fernando de Bulhões, o nosso conhecido Santo Antonio, costumava exaltar a importância do amor e do casamento em suas pregações religiosas. Em função disso, após ser canonizado ganhou a fama de “santo casamenteiro”.

Aprendi ao lado do meu amor que o melhor presente é estar presenta na vida do outro. O caminho a dois não é linear mas é possível. Ao começarmos um percurso a dois estamos mudando a nossa vida e, consequentemente, mudando a nós mesmos. O legal da convivência é manter esse crescimento pessoal sabendo que não vivemos mais sozinhos. O “dar certo”, na realidade, é uma construção diária, de diálogos, de avaliações, de sonhos, de amor e de carinho. É ter o outro como o sonho perfeito, mesmo carregado de imperfeições. A perfeição está na busca e não no resultado final. Talvez por isso o melhor presente se encontre em nós porque as lojas estão vendendo produtos fabricados em série ou com uma marca diferente mas sempre ligada ao material. O nosso amor não precisa de matéria. Precisa do nosso suspiro, do nosso encantamento, da nossa atenção.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS!



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