O coração voa despedaçado sem entender o motivo das feridas. As perguntas se confundem com as respostas porque é difícil perguntar. Assim vai o homem em busca de si mesmo, tenteando entre as indagações.
O caminho do tempo lembra que as horas escoam mesmo antes da mente totalizar o real. O dia é comprido, as horas são longas e os erros deixam marcas que criam sulcos na alma. Ser humano é isso. Ora a felicidade inunda o coração, ora o sofrimento o punge. Ter consciência do dualismo não alivia a dor. Mas a dor compreendida é oásis. A dor perdida é aquela que nos leva em queda livre para o abismo da alma. Não há consciência. O instinto é a guia certeira e o flagelo da alma é a reta final.
Cuidar bem do coração e das escolhas... não garante felicidade, mas nos livra dos precipícios.
Bom final de semana leitores!
Comentários
Postar um comentário